Economia

Brasileiro ficou em média 17 horas sem energia em 2014

Houve uma redução de 3,6% em relação a 2013


	Lâmpada: a Região Norte teve a maior redução do tempo sem energia elétrica de um ano para outro
 (Flickr/Creative Commons/Hannah)

Lâmpada: a Região Norte teve a maior redução do tempo sem energia elétrica de um ano para outro (Flickr/Creative Commons/Hannah)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 14h50.

Brasília - No ano passado, o consumidor brasileiro ficou 17 horas e 37 minutos, em média, sem energia elétrica, uma redução de 3,6% em relação a 2013.

A Região Norte teve a maior redução do tempo sem energia elétrica de um ano para outro, de 60 horas e 40 minutos para 47 horas.

Na Região Sul, houve aumento no tempo médio que o consumidor ficou sem energia elétrica, de 15 horas e 5 minutos em 2013 para 17 horas e 1 minuto em 2014, "em razão das condições climáticas adversas verificadas".

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 18, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na quinta edição do documento "Ouvidoria Setorial em Números - Aspectos Técnicos e Comerciais", disponível no site da agência.

As informações abrangem as 63 distribuidoras, e os números são consolidados nacional e regionalmente.

A publicação mostra que em 2014 foram registradas 121.162 reclamações na Ouvidoria Setorial da agência, um aumento de 38% em comparação com 2013.

Já as ouvidoras e canais de teleatendimento e atendimento presencial das empresas receberam mais de 28 milhões de reclamações do consumidor em 2014, ou 7,6% a mais em relação ao ano anterior.

O documento ainda revela que as distribuidoras desembolsaram mais de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos para compensar o consumidor, "em razão da transgressão dos indicadores de continuidade" do fornecimento de energia elétrica.

Acompanhe tudo sobre:AneelConsumidoresEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Economia

Rendimento dos títulos chineses de 10 anos cai para 2% em meio a medidas de estímulo

"Reduzimos o déficit fiscal em 85%", diz secretário da Fazenda após críticas sobre contingenciamento

Presidente do BID divulga estudo que avalia em R$ 87 bi os danos das enchentes no RS