Economia

Brasil vai se consolidar na posição de sexta maior economia

Para o ministro Mantega, o país continuará crescendo mais do que outros países em razão da crise internacional afetar mais as economias avançadas

Mantega: "Isso significa que nós vamos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população" (Marcello Casal Jr/ABr)

Mantega: "Isso significa que nós vamos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população" (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2011 às 14h42.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil vai consolidar a posição de sexta maior economia do mundo porque continuará crescendo mais do que outros países em razão da crise internacional afetar mais as economias avançadas. Ao comentar o estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), que aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo passando o Reino Unido, o ministro ponderou, no entanto, que o Brasil poderá demorar de 10 a 20 anos para fazer com que o cidadão brasileiro tenha um padrão de vida semelhante ao europeu.

Mantega disse que o país ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. "Isso significa que nós vamos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", disse Mantega. "Mas a boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou, em nota à imprensa.

Mantega disse que essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos. Ao citar as boas relações comerciais do Brasil com outros países, especialmente com os asiáticos, Mantega destacou que, atualmente, o Brasil é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".

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