Economia

Brasil tem pior desempenho entre economias do G20, diz OCDE

Crescimento econômico do bloco desacelerou, e Brasil teve o pior resultado, segundo a OCDE

OCDE: alta do PIB de países da América do Norte desacelerou de 0,9% para 0,5% (Eric Piermont/AFP)

OCDE: alta do PIB de países da América do Norte desacelerou de 0,9% para 0,5% (Eric Piermont/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de março de 2017 às 09h23.

São Paulo - O crescimento econômico dos países do G-20 desacelerou no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Segundo o relatório da entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) das 20 maiores economias do planeta cresceu 0,7% entre outubro e dezembro, ante 0,8% no período de julho a setembro.

A desaceleração foi puxada pela América do Norte, onde o crescimento passou de 0,9% para 0,5% na passagem trimestral.

Individualmente, o país de melhor desempenho na comparação trimestral foram a Austrália, que registrou expansão de 1,1% após contrair 0,5% no período anterior. Na outra ponta, a contração do Brasil passou de 0,7% para 0,9%.

Na comparação anual, o crescimento do G-20 no quarto trimestre se mostrou estável em 3,1% na relação a igual período do ano anterior. A Índia (7,2%) e a China (6,8%) tiveram os maiores crescimentos do G-20 nesse quesito.

O Brasil, por outro lado, ficou com o pior (-2,5%). Os dados da Rússia, o outro país do G-20 que registrou contração econômica no ano passado, não constam do relatório.

Em 2016 como um todo, o crescimento do PIB do G-20 foi de 3,0%, queda em relação aos 3,3% registrados em 2015.

Acompanhe tudo sobre:G20OCDEPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Qual estado melhor devolve à sociedade os impostos arrecadados? Estudo exclusivo responde

IPCA-15 de novembro sobe 0,62%; inflação acumulada de 12 meses acelera para 4,77%

Governo corta verbas para cultura via Lei Aldir Blanc e reduz bloqueio de despesas no Orçamento 2024

Governo reduz novamente previsão de economia de pente-fino no INSS em 2024