Economia

Brasil tem 16,5 milhões de pessoas na pobreza

Governo confirmou que fará projetos sociais para tirar a população da miséria

Márcio Pochmann, presidente do Ipea: país tem 8,5% da população na pobreza extrema (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Márcio Pochmann, presidente do Ipea: país tem 8,5% da população na pobreza extrema (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 13h30.

Brasília - No Brasil ao menos 16,5 milhões de pessoas vivem com renda de R$ 70 por mês e essa fatia da população será alvo principal de novos projetos sociais do Governo.

Essa parcela de brasileiros na pobreza extrema representa 8,5% da população do país e é "totalmente incapaz de satisfazer suas necessidades básicas", declarou em entrevista coletiva o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann.

O Ipea, um organismo oficial ligado à Presidência, trabalhou para identificar as pessoas que vivem na extrema pobreza e que será atendida por novos programas sociais que o Governo da presidente Dilma Rousseff anunciará em breve.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, declarou na mesma entrevista que o Governo confia em que anunciará o plano já batizado como "Brasil sem miséria" antes de junho.

Esse novo programa será complementar ao Bolsa Família, um plano desenvolvido pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político e antecessor de Dilma, por meio do qual serão subsidiadas 13 milhões de famílias de baixa renda, que para aceder a esse apoio devem manter os filhos na escola.

Tereza reiterou que a principal meta do Governo de Dilma - quem assumiu em 1º de janeiro - é a erradicação da miséria e declarou que para isso é necessário "repensar" todos os programas de assistência social vigentes atualmente, para que "sejam de fato universais".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDesenvolvimento econômicoPobreza

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos