Economia

Brasil segue entre oito países com os maiores juros reais do mundo

O BC anunciou na noite desta quarta-feira (18) um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, que passou para 5,5% ao ano

Juros reais: com 1,65% ao ano, Brasil fica atrás de 7 países: Argentina, México, Indonésia, Índia, Turquia, Rússia e Malásia. (vitacopS/Getty Images)

Juros reais: com 1,65% ao ano, Brasil fica atrás de 7 países: Argentina, México, Indonésia, Índia, Turquia, Rússia e Malásia. (vitacopS/Getty Images)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 19 de setembro de 2019 às 06h00.

Última atualização em 19 de setembro de 2019 às 10h54.

São Paulo — Mesmo após o segundo corte seguido na Selic, — anunciado na noite de quarta-feira (18) pelo Banco Central (BC) — o Brasil segue entre os oito países com os maiores juros reais do mundo (veja no ranking abaixo).

A autoridade monetária brasileira cortou a Selic em 0,5 ponto percentual, de 6% para 5,5% ao ano. O primeiro corte, anunciado em julho, foi do mesmo tamanho.

Nesse patamar, o Brasil fica com uma taxa real de juros de 1,65% ao ano, atrás apenas de sete países: Argentina, México, Indonésia, Índia, Turquia, Rússia e Malásia.

A lista dos maiores juros reais do mundo é divulgada a cada reunião do Copom pelo site MoneYou em parceria com a Infinity Asset Management.

A taxa de juros reais é calculada com os juros nominais menos a inflação projetada para os próximos 12 meses.

Vale ressaltar que mais da metade dos países do ranking têm juros negativos. Os últimos lugares são ocupados por Hungria, Holanda e Reino Unido.

A média geral é de 0,03% por ano, menor do que os 0,31% do último ranking. A queda é explicada pelo movimento de afrouxamento monetário que acontece em boa parte do mundo.

Juros reais anuais nas 40 principais economias do mundo

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralJurosRankingsSelic

Mais de Economia

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte