Economia

Brasil segue como maior pagador de juros reais no mundo

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou hoje a manutenção da Selic em 14,25% ao ano

Moeda de ouro e dólar americano (Thinckstock)

Moeda de ouro e dólar americano (Thinckstock)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 19h03.

São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (25) que vai manter a taxa Selic nos atuais 14,25% ao ano.

O país continua na liderança mundial absoluta no ranking de juros reais formulado pela Infinity Asset Management e o MoneYou.

No Brasil, a taxa que desconta a inflação projetada para os próximos 12 meses dos juros nominais atuais está em 6,55%. É mais que o dobro do segundo colocado: a Rússia, com 2,78%.

Em seguida vêm China (2,30%), Indonésia (2,16%) e Filipinas (1,17%). Em último lugar estão Estados Unidos (-2,50%), Argentina (-9,43%) e Venezuela (-52,39%). A média mundial é negativa: -1,8%.

Veja a taxa de juros reais (taxa nominal menos a inflação projetada para os próximos 12 meses) nos 40 países do ranking:

Posição País Taxa
1 Brasil 6,55%
2 Rússia 2,78%
3 China 2,30%
4 Indonésia 2,16%
5 Filipinas 1,17%
6 Colômbia 1,10%
7 Índia 0,57%
8 Taiwan 0,54%
9 Polônia 0,30%
10 África do Sul 0,24%
11 Turquia 0,15%
12 Malásia 0,15%
13 Coreia do Sul -0,10%
14 Tailândia -0,10%
15 Grécia -0,20%
16 México -0,39%
17 Austrália 0,39%
18 Chile -0,43%
19 Suíça -0,55%
20 Israel -0,60%
21 Espanha -0,74%
22 Cingapura -0,88%
23 Japão -0,89%
24 França -0,94%
25 Itália -0,94%
26 Portugal -0,94%
27 Hungria -0,98%
28 Holanda -1,04%
29 Alemanha -1,33%
30 Canadá -1,37%
31 Bélgica -1,43%
32 República Tcheca -1,43%
33 Reino Unido -1,47%
34 Suécia -1,58%
35 Áustria -1,62%
36 Dinamarca -2,22%
37 Hong Kong -2,43%
38 Estados Unidos -2,50%
39 Argentina -9,43%
40 Venezuela -52,39%
  Média geral -1,80%
Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomeconomia-brasileiraJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições