Economia

Brasil se preparou para transição da economia, diz Tombini

Segundo Tombini, Banco Central do Brasil foi um dos primeiros a dizer que a recuperação dos Estados Unidos é um aspecto que deve ser encarado de forma positiva


	Alexandre Tombini: Tombini reforçou que país está preparado para enfrentar desafios impostos pela economia global e "temos vários indicadores que atestam isso"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Alexandre Tombini: Tombini reforçou que país está preparado para enfrentar desafios impostos pela economia global e "temos vários indicadores que atestam isso" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 15h37.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira, 6, que o Brasil se preparou para o período de transição de economia que o mundo vive atualmente.

"A mensagem que gostaria de passar deste momento de transição da economia mundial é que o Brasil se preparou para esse período. Temos uma posição forte e capacidade de navegar nesse período de transição de forma segura", disse, durante palestra promovida pela Câmara Brasil-Israel, em São Paulo.

Tombini reforçou que o país está preparado para enfrentar os desafios impostos pela economia global e "temos vários indicadores que atestam isso".

Segundo Tombini, em momentos de maiores desafios na economia é preciso ter uma autoridade monetária "supervisora e firme", que permite que os empresários desempenhem seus negócios em um cenário de estabilidade.

Segundo Tombini, o Banco Central do Brasil foi um dos primeiros a dizer que a recuperação dos Estados Unidos é um aspecto que deve ser encarado de forma positiva.

"Uma transição como essa encerra alguns desafios, como a normalização das condições monetárias e financeiras", afirmou.

O presidente do BC lembrou o debate do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) em 22 de maio do ano passado que "foi uma discussão importante sobre o início do tapering (redução dos estímulos monetários)".

"Tivemos uma amostra importante, que foi a discussão de novos estímulos monetários e financeiros naquela economia", afirmou.

Segundo ele, a redução de estímulos e a redução de compra de ativos por parte do Fed gerou todo tipo de desdobramentos.

"Vimos um processo que sucedeu um período de alta volatilidade. E agora temos um período de transição e temos que lidar com os riscos de transição."

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