Economia

Brasil retira Suíça da lista negra de paraísos fiscais

Genebra - O Brasil retirou a Suíça de sua lista negra de paraísos fiscais, segundo assegurou hoje a secretaria de estado de questões financeiras internacionais da confederação helvética. Há três semanas, o Brasil incluiu a Suíça em sua lista negra de paraísos fiscais, uma decisão, segundo as fontes, que foi cancelada por Brasília em troca que […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 21h06.

Genebra - O Brasil retirou a Suíça de sua lista negra de paraísos fiscais, segundo assegurou hoje a secretaria de estado de questões financeiras internacionais da confederação helvética.

Há três semanas, o Brasil incluiu a Suíça em sua lista negra de paraísos fiscais, uma decisão, segundo as fontes, que foi cancelada por Brasília em troca que se negocie um novo tratado duplo de imposição entre os dois países.

As autoridades brasileiras justificaram a inclusão argumentando a pouca colaboração suíça no litígio com os Estados Unidos pelos dados dos clientes americanos suspeitos de fraude fiscal com contas na filial americana do banco UBS.

Os Estados Unidos e a Suíça assinaram um acordo extrajudicial de cooperação administrativa pelo qual Berna transmitiria a Washington os dados bancários de milhares desses clientes.

O acordo, concluído em agosto de 2009, foi julgado ilegal pelo Tribunal Penal suíço e finalmente referendado na semana passada no Parlamento após árduas negociações.

Suíça figurou na lista negra da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) até abril de 2009, posteriormente passou a lista cinza até a saída, após assinar 12 acordos de dupla imposição.

Acompanhe tudo sobre:EuropaImpostosLeãoPaíses ricosParaísos fiscaisPolítica fiscalSuíçaUnião Europeia

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs