Economia

Brasil registra superávit de US$329 mi nas transações correntes em outubro

No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 10,382 bilhões de dólares, acima da projeção de analistas

Imagem de arquivo de moedas: (Priscila Zambotto/Reuters)

Imagem de arquivo de moedas: (Priscila Zambotto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2018 às 11h02.

Última atualização em 27 de novembro de 2018 às 11h27.

Brasília - O Brasil registrou superávit em transações correntes de 329 milhões de dólares em outubro, revertendo desempenho negativo observado no mesmo período do ano passado, num período marcado pela força da balança comercial, divulgou o Banco Central nesta terça-feira.

Mesmo assim, o dado veio pior que a expectativa de superávit de 1 bilhão de dólares, conforme pesquisa da Reuters. Em outubro de 2017, as transações registraram déficit de 686 milhões de dólares.

No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 10,382 bilhões de dólares, informou o BC, acima da projeção de analistas de 8,5 bilhões de dólares.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o déficit das transações correntes é de 11,333 bilhões de dólares, bem acima do rombo de 1,419 bilhão de dólares de igual período do ano passado.

Em 12 meses, o saldo negativo soma 15,401 bilhões de dólares, correspondente a 0,80 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O BC piorou sua projeção para o ano a um déficit de 14,3 bilhões de dólares, sobre 11,5 bilhões de dólares antes, principalmente por um cálculo mais modesto para a balança comercial em meio à recuperação da economia, quadro que vem fazendo as importações cresceram mais que as exportações.

Em outubro, contudo, a balança demonstrou vigor, ficando positiva em 5,448 bilhões de dólares, alta de 10,9 por cento sobre um ano antes.

O Brasil tem se beneficiado da guerra comercial entre Estados Unidos e China, conseguindo, por exemplo, aumentar suas exportações de soja para o gigante asiático.

Ao mesmo tempo, os gastos líquido de brasileiros no exterior ficaram praticamente estáveis a 1,148 bilhão de dólares, sobre1,174 bilhão de dólares em outubro do ano passado.

Já as remessas de lucros e dividendos para fora recuaram 36,2 por cento na mesma base de comparação, a 1,161 bilhão de dólares.

 

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