Economia

Contas externas têm superávit de R$ 32 mi em setembro, diz BC

Em 2018, até agora, foram 5 meses de superávit e 4 de déficit

Imagem de arquivo: Em setembro, a balança comercial seguiu como o fator de maior peso para o resultado das transações correntes (Luciano Marques/Thinkstock)

Imagem de arquivo: Em setembro, a balança comercial seguiu como o fator de maior peso para o resultado das transações correntes (Luciano Marques/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 11h21.

Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 14h26.

Brasília - O Brasil registrou superávit em transações correntes de 32 milhões de dólares em setembro, divulgou o Banco Central nesta quinta-feira, desempenho abaixo do esperado, mas ainda guiado pelo peso do saldo positivo nas trocas comerciais. Em pesquisa da Reuters, a expectativa era de um superávit de 388 milhões de dólares. No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 7,829 bilhões de dólares, acima da projeção de analistas de 7 bilhões de dólares.

Em 2018, até agora, foram 5 meses de superávit e 4 de déficit, sendo que no acumulado do ano o saldo das transações correntes é negativo em 7,435 bilhões de dólares, sobre 2,745 bilhões de dólares em igual período de 2017.

Em 12 meses, o rombo soma 14,495 bilhões de dólares, correspondente a 0,75 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O BC piorou no último mês sua projeção para o ano a um déficit de 14,3 bilhões de dólares, sobre 11,5 bilhões de dólares antes, principalmente por um cálculo mais modesto para a balança comercial.

Em setembro, a balança comercial seguiu como o fator de maior peso para o resultado das transações correntes.

Apesar do saldo ter ficado positivo em 4,563 bilhões de dólares, ele mostrou uma pequena queda sobre o patamar de 4,921 bilhões de dólares registrado um ano antes. Isso porque as importações cresceram mais que as exportações, respondendo a uma melhoria na atividade econômica, movimento que tem sido observado ao longo de todo o ano.

Ao mesmo tempo, os gastos líquidos de brasileiros no exterior caíram 37,7 por cento sobre setembro do ano passado, a 816 milhões de dólares, influenciados pela depreciação cambial, apontou o BC em nota.

Por sua vez, as remessas de lucros e dividendos para fora tiveram um salto de 67,3 por cento, a 2,103 bilhões de dólares.

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