Economia

Brasil quer reforma completa do subsídio nos EUA

Genebra - Os diplomatas brasileiros vão tentar obter nos próximos dias da Casa Branca um acordo para que a administração de Barack Obama se comprometa a apresentar ao Congresso uma reforma completa dos subsídios aos produtores de algodão. Mas o Brasil sabe que mudanças em todos os subsídios ilegais só ocorrerá em 2012, quando a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Genebra - Os diplomatas brasileiros vão tentar obter nos próximos dias da Casa Branca um acordo para que a administração de Barack Obama se comprometa a apresentar ao Congresso uma reforma completa dos subsídios aos produtores de algodão. Mas o Brasil sabe que mudanças em todos os subsídios ilegais só ocorrerá em 2012, quando a Lei Agrícola (Farm Bill) será renovada. Os subsídios americanos aos produtores de algodão condenados pela Organização Mundial do Comércio (OMC) se dividem em duas partes: o programa de crédito à exportação e os programas de apoio doméstico.

O programa de crédito à exportação foi suspenso ontem pelos EUA, para que sejam estabelecidos juros mais altos e prazos mais longos, próximos à média de mercado. Já os programas de apoio doméstico só podem ser revisados pelo Congresso em 2012. A estratégia do Brasil, no entanto, é arrancar já dos Estados Unidos o compromisso sobre quais mudanças Obama vai apresentar a deputados e senadores em 2012. Mas, no governo brasileiro, admite-se que não há qualquer garantia de que Obama conseguirá a aprovação do Congresso americano.

O Itamaraty sabe que o tema está nas mãos do Congresso, mas estima que a Casa Branca precisará gastar capital político para garantir que a lei seja aprovada. Sem a possibilidade de retaliação, portanto, não haveria como forçar uma mudança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais sobre os Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAmérica LatinaDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Países ricosTrigo

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump