Economia

Brasil quer o ex-presidente do BC Ilan Goldfajn na presidência do BID

Se nome for aprovado, Goldfajn será o primeiro brasileiro a comandar o Banco Interamericano de Desenvolvimento

Se Goldfajn for realmente aprovado para o cargo, ele será o primeiro brasileiro a comandar o BID, responsável por financiar projetos na América Latina (Germano Lüders/Exame)

Se Goldfajn for realmente aprovado para o cargo, ele será o primeiro brasileiro a comandar o BID, responsável por financiar projetos na América Latina (Germano Lüders/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 16 de outubro de 2022 às 14h11.

O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, que hoje atua como diretor de Hemisfério Ocidental no Fundo Monetário Internacional (FMI), será o nome indicado pelo governo brasileiro para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A informação foi passada por fontes do governo.

Na última sexta-feira, dia 14, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que havia apresentado um nome para a secretária do do Tesouro americano, Janet Yellen, em busca de apoio dos Estados Unidos para a indicação. Ele também teria tentado negociar o apoio dos ministros das finanças do Chile, da Argentina e da Colômbia.

O cargo está vago desde setembro, quando o então presidente, Mauricio Claver-Carone, foi demitido sob acusação de ter tido um relacionamento com uma subordinada.

A indicação, segundo as fontes, foi bem recebida. Se Goldfajn for realmente aprovado para o cargo, ele será o primeiro brasileiro a comandar o BID, responsável por financiar projetos na América Latina.

Guedes chegou a afirmar publicamente, nos últimos dias, que iria selecionar um profissional com experiência consolidada nos setores público e privado. Goldfajn preenche tais critérios: ele foi presidente do Banco Central brasileiro de 2016 a 2019, além de ter ocupado a posição de economista-chefe do Itaú Unibanco.

Acompanhe tudo sobre:Banco Interamericano de DesenvolvimentoIlan Goldfajn

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva expectativas do IPCA para 2025 e 2026

China registra recorde de exportações em 2024, com superávit de quase US$ 1 trilhão

Mundo está mais instável e empresas têm que monitorar risco geopolítico, diz especialista

Exclusivo: governo debate tributar importado “poluente” e coalizão de países para mercado de carbono