Economia

Brasil manterá liderança do tráfego aéreo na América Latina

Segundo estimativa da Airbus, o crescimento do mercado aéreo da América Latina continuará a ser liderado pelo país nos próximos 20 anos


	Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: o tráfego aéreo doméstico brasileiro deve crescer a uma taxa média anual de 6,9% ao longo das próximas duas décadas
 (Lucio Daou/EXAME)

Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: o tráfego aéreo doméstico brasileiro deve crescer a uma taxa média anual de 6,9% ao longo das próximas duas décadas (Lucio Daou/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 11h40.

Londres - O crescimento do mercado aéreo da América Latina continuará a ser liderado pelo Brasil nos próximos 20 anos. A estimativa foi divulgada nesta terça-feira pela fabricante de aviões europeia Airbus.

Para a empresa, o tráfego aéreo doméstico brasileiro deve crescer a uma taxa média anual de 6,9% ao longo das próximas duas décadas. Com a estimativa, a empresa espera que o Brasil continue crescendo a um ritmo mais forte que a média mundial, que deve ter expansão de 4,7% no mesmo período.

"Esperamos taxas de crescimento mais aceleradas para o Produto Interno Bruto do Brasil com os estrangeiros considerando o País uma grande oportunidade de investimento, após o declínio da economia em 2012", diz o documento divulgado nesta terça-feira em Londres.

"O governo do Brasil também colocou em execução várias medidas de estímulo monetário e fiscal para ajudar a acelerar a economia nos próximos anos", completa o documento.

O crescimento previsto para o mercado brasileiro será maior que a expectativa para outros países da região. O tráfego doméstico no México, por exemplo, vai crescer a uma média anual de 5% nos próximos 20 anos.

No restante da América do Sul, a taxa de expansão do movimento interno será de 5,8% e a expectativa é de 5,6% para a América Central.

Para o tráfego internacional, a Airbus espera expansão média anual dos voos de 5,6% nas próximas duas décadas entre a América do Sul e os Estados Unidos.

Entre a América do Sul e o centro da Europa, o crescimento deve ser de 5,4%. Nos voos sul-americanos para o oeste da Europa, a expansão esperada é de 4,8%.

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