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Brasil fortalecerá relações com UE no governo Lula, acreditam executivos

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira na Cúpula de Negócios da América Latina, no Rio, causou polêmica no evento. Levantamento feito no workshop "Construção de cenário: o Brasil e o Hemisfério em uma Encruzilhada" revelou que a maior parte dos entrevistados (70%) acredita que as relações entre Brasil e Estados Unidos devam se deteriorar no governo Lula. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h24.

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira na Cúpula de Negócios da América Latina, no Rio, causou polêmica no evento. Levantamento feito no workshop "Construção de cenário: o Brasil e o Hemisfério em uma Encruzilhada" revelou que a maior parte dos entrevistados (70%) acredita que as relações entre Brasil e Estados Unidos devam se deteriorar no governo Lula. Do outro lado, 90% acreditam que a saída para o crescimento do Brasil está do outro lado do Atlântico: 90% acham que as relações do país com a União Européia vão se fortificar.

Dos 55 executivos que participaram do workshop, 61% acreditam que a relação dólar/real deve permanecer entre 3 e 4 reais _e 25% acreditam que a moeda deve se desvalorizar ainda mais e chegar a 5 reais.

Sobre a dívida pública, 85% dos entrevistados acreditam que o Brasil não dará calote em sua dívida até 2004. Ao mesmo tempo, 36% acredita que o perfil da dívida é o maior desafio do novo governo. "Isso mostra que o novo governo terá de refazer o perfil de sua dívida", afirmou David Rothkopf, CEO da Intellibridge, que conduziu o workshop.

A Alca (área de livre comércio entre as Américas) não deve sair até 2005 na opinião da maioria dos entrevistados (71%). A maior parte também (73%) é contra ao Concenso de Washington. O mesmo percentual acredita que o Tesouro Americano deu uma contribuição negativa à Argentina.

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