Economia

Brasil fica na 2ª posição em ranking global do PIB do 2º tri, empatado com Noruega e Arábia Saudita

O cálculo se baseia no valor corrente do PIB e as projeções do Fundo Monetário Internacional para as principais economias globais

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 3 de setembro de 2024 às 09h35.

Última atualização em 3 de dezembro de 2024 às 15h43.

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A alta de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) coloca o Brasil em 2º lugar em comparação com o avanço da atividade econômica de 50 países, segundo projeções compiladas pelo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. Arábia Saudita e Noruega, que também cresceram o mesmo percentual que o Brasil, compartilham essa posição.

O cálculo se baseia no valor corrente do PIB e nas projeções do Fundo Monetário Internacional para as principais economias globais. No segundo trimestre, o Brasil teve valor corrente em moeda local de R$ 2,9 trilhões.

O resultado divulgado pelo IBGE colocou o Brasil à frente de economias como Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, países que integram as dez maiores economias do mundo. O país que mais cresceu no período foi o Peru, com alta de 2,4%.

A nação com o pior desempenho foi a Letônia, que recuou 0,9% no período, seguida pelo Chile, com queda de 0,6%, e pela Suécia, que caiu 0,3%.

Os Estados Unidos, a maior potência do mundo, ficaram em 7º lugar, com alta de 0,7%, mesma posição da China. A média dos países membros do G7 — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido — ficou em 0,4%.

PIB do Brasil no 2º tri cresce 1,4%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, segundo dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava uma alta de 0,9%. Avanço do setor de serviços, da indústria, o crescimento do consumo das famílias e do governo explicam o resultado positivo da economia brasileira.

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