Economia

Brasil está aberto ao diálogo, diz embaixador sobre relação com os EUA

Ontem (1), o presidente Donald Trump criticou as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos

FOTO DE ARQUIVO: encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Michel Temer, em Nova York (Kevin Lamarque/Reuters)

FOTO DE ARQUIVO: encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Michel Temer, em Nova York (Kevin Lamarque/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de outubro de 2018 às 12h51.

Última atualização em 2 de outubro de 2018 às 14h49.

O governo brasileiro está sempre aberto ao diálogo e à busca de soluções para a redução de entraves aos fluxos comerciais com os Estados Unidos, afirmou hoje (2) o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, embaixador Ronaldo Costa, por meio de nota.

"Empresas norte-americanas tiveram e continuam a ter participação destacada no processo de desenvolvimento nacional, dentro do contexto mais amplo do construtivo relacionamento econômico entre os dois países", disse. "O comércio bilateral, que se pauta pelos compromissos assumidos por Brasil e Estados Unidos na OMC [Organização Mundial do Comércio], tem-se caracterizado, nos últimos anos, por sucessivos superávits norte-americanos", acrescentou.

 

 

Ontem (1º), o presidente Donald Trump criticou as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Em entrevista coletiva sobre o novo acordo comercial entre o país, o Canadá e o México (o novo Nafta), firmado neste domingo (30), Trump afirmou que o comércio Brasil-EUA é injusto e que o Brasil trata "injustamente" companhias norte-americanas.

Ao tratar do tema tarifas, o presidente americano citou o Brasil como exemplo de negociação difícil e injusta: "O Brasil é outro caso. É uma beleza. Eles cobram de nós o que querem e, se você perguntar a algumas empresas, elas irão dizer que o Brasil está entre os mais duros do mundo, talvez o mais duro", disse. "E nós nunca chamamos o Brasil para dizer: 'olha, vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente'".

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