Economia

Brasil e México assinam acordo de peças de automóveis

Brasil e México assinaram um acordo em que ambos se comprometem a liberar o comércio mútuo em um grande número de produtos do setor do automototivo


	Linha de produção de automóveis: com o acordo, será mantido o fluxo de comércio bilateral livre de tarifas em matéria automotiva
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Linha de produção de automóveis: com o acordo, será mantido o fluxo de comércio bilateral livre de tarifas em matéria automotiva (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 17h23.

Montevidéu - Brasil e México assinaram na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), com sede em Montevidéu (Uruguai), um acordo em que ambos os países se comprometem a liberar o comércio mútuo em um grande número de produtos do setor do automototivo.

Segundo fontes da Aladi, trata-se de um protocolo adicional ao Acordo de Complementação Econômica (ACE) que regula o comércio entre os dois países no setor.

A representante permanente do Brasil para a Aladi, María de Graça Nunes e o do México, Felipe Enríquez, foram os encarregados de firmar o compromisso.

"Ambos os países se comprometem a outorgar mutuamente a liberação do comércio para um grande número de produtos do setor de automotivo, sempre e quando esses cumprirem com as condições em termos de origem previstas no Acordo", expressou a Aladi.

Nunes ressaltou a importância de poder preservar as correntes comerciais no setor, que concentra quase 40% do comércio bilateral, enquanto Enríquez destacou o papel da Aladi como meio de integração propício para os acordos dos países-membros.

Nos próximos quatro anos, enquanto o livre-comércio estiver aberto, serão mantidas cotas de exportação que aumentarão a cada ano, iniciando em 2015 com um teto de US$ 1,56 bilhões, inferior aos US$ 1,965 bilhões exportados em 2014. A meta é fechar o dia 18 de março de 2019 com US$ 1,705 bilhões.

A Aladi também confirmou que México e Argentina decidiram prorrogar até 2019 um protocolo sobre o comércio entre ambos no setor automotivo.

Com o acordo, será mantido o fluxo de comércio bilateral livre de tarifas em matéria automotiva. Pelo mesmo se estabelece uma cota de US$ 575 milhões para o primeiro ano, de US$ 590 milhões no segundo, US$ 610 milhões para o terceiro e US$ 640 milhões durante o quarto ano.

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