Economia

Brasil e Japão assinam acordo de R$ 1 bi para investimentos

O montante será divido entre um projeto de redução de desperdício de água em São Paulo e outro de implantação de um sistema de transporte de ônibus em Belém

Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores: o Japão é o segundo parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China (Antônio Cruz/ABr)

Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores: o Japão é o segundo parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 14h53.

Brasília - Os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do Japão, Takeaki Matsomoto, assinaram hoje (30) um acordo para a concessão de empréstimo de cerca de R$ 1 bilhão (equivalente a 50 bilhões de ienes). O chanceler japonês fica no Brasil até amanhã, quando pretende se reunir com empresários brasileiros e com a comunidade japonesa em São Paulo, a maior do mundo fora do Japão, que reúne cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Um dos projetos que receberá o dinheiro japonês prevê obras para redução do desperdício de água no estado de São Paulo, no valor de R$ 670 milhões (33,58 bilhões de ienes), que serão pagos em 25 anos, com carência de sete anos e juros de 1,5% ao ano.

O outro projeto está relacionado à segunda etapa de implantação do sistema de transporte de ônibus da região metropolitana de Belém , no Pará. Serão R$ 330 milhões (16,41 bilhões de ienes), pagos em 30 anos, com carência de dez anos e juros de 0,5% ao ano.

As relações entre Brasil e Japão se destacam pelos profundos laços criados a partir da imigração japonesa para o Brasil, no início do século passado e, posteriormente, de brasileiros para o Japão, que se intensificou a partir do final da década de 1970.

O país é o segundo parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China. Em 2010, as negociações envolveram US$ 14,1 bilhões, valor considerado recorde. No ano passado, as exportações brasileiras para o Japão alcançaram US$ 7,1 bilhões, crescimento de 67,2% em relação a 2009, com saldo comercial favorável ao Brasil de US$ 159 milhões.

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