Economia

Brasil e China firmam acordos em energia e aviação civil

Um dos acordos prevê a compra de 60 aeronaves da Embraer pela China

A presidente Dilma Rousseff recebe o presidente da China, Xi Jinping. O encontro ocorre um dia depois do enceramento da 6ª Cúpula dos Brics (Wilson Dias/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff recebe o presidente da China, Xi Jinping. O encontro ocorre um dia depois do enceramento da 6ª Cúpula dos Brics (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h00.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram hoje (17) cerca de 30 atos em áreas como aviação civil, energia, sistema financeiro, infraestrutura, educação, mineração, tecnologia, resseguros, construção e agricultura. Um dos acordos prevê a compra de 60 aeronaves da Embraer pela China.

Dilma e Xi Jinping assinaram ainda memorando de entendimento para cooperação e intercâmbio de dados de observação da terra e acordo para promoção de investimento de cooperação industrial e de tecnologia da informação. Para aprimorar o Sistema de Proteção da Amazônia, os dois países assinaram protocolo na área de tecnologia da informação e sensoriamento remoto.

Na área consular, Brasil e China firmaram acordo para facilitar a emissão de visto de negócios para cidadãos dos dois países. Pelo acordo, o visto terá três anos de validade e permite a permanência no país por até 180 dias.

Em educação, brasileiros e chineses firmaram entendimento para incentivar a difusão do mandarim no Brasil em universidades federais e cursos online. Também foi firmado acordo para oferta de estágio na China para estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras.

No setor energético, foi assinado acordo de cooperação estratégica entre Eletrobras, Furnas e as empresas chinesas China Three Gorges Corporation e CWEI Participações para incremento de cooperação na construção da Hidrelétrica do Rio Tapajós.

De acordo com o Palácio do Planalto, Dilma e Jinping assinaram acordo pra promoção de investimento e cooperação industrial. O instrumento visa à interação de empresas e instituições financeiras dos dois países nas áreas de energia, mineração, infraestrutura, indústria e agricultura. Prevê também uma reunião anual com representantes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. Em infraestrutura, também foi assinado memorando de entendimento sobre cooperação para elaboração de projetos ferroviários.

Depois de encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Jinping encontram-se com empresários dos dois países, no Palácio Itamaraty, no encerramento da reunião do Conselho Empresarial Brasil-China.

À tarde, também no Itamaraty, ocorre a reunião de cúpula Brasil-China-Quarteto da Celac-Países da América do Sul-México. O quarteto da Comunidade dos Estados Latinos-Americanos e Caribenhos (Celac) é formado por Chile, Antígua Barbuda, Cuba e Costa Rica.

À noite, os presidentes participam de um evento que comemora os 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Ontem, Dilma e Jinping participaram com 14 chefes de Estado do segundo dia de reuniões da 6ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que teve a participação dos presidentes da América do Sul.

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