Economia

Brasil e Bolívia negociam ampliação de compra de gás

Os dois países estão ligados por um convênio bilateral que entrou em vigor em 1999 e vale até 2019


	Combustíveis: a venda de gás corresponde a mais de 50% do total das exportações da Bolívia
 (AFP/AFP)

Combustíveis: a venda de gás corresponde a mais de 50% do total das exportações da Bolívia (AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 07h30.

Petrobras e YPFB acertaram nesta segunda-feira o início de negociações para a ampliação do contrato de compra de gás natural da Bolívia, que termina em 2019, informou a estatal boliviana.

Os dois países estão ligados por um convênio bilateral que entrou em vigor em 1999 e, atualmente, a Bolívia entrega 31 milhões de metros cúbicos diários (mmcd) de gás natural ao Brasil.

José Alcides Santoro, da Petrobras, e Carlos Villegas, da YPFB, se reuniram na cidade boliviana de Santa Cruz para analisar a relação energética entre Brasil e Bolívia.

"Todo este avanço afirma ainda mais a garantia de fornecimento de gás natural da Bolívia para o Brasil, permitindo o início de conversações para o fornecimento a partir de 2020", afirmou a YPFB em comunicado enviado à AFP.

As conversações "abrem um horizonte de longo prazo para continuar e aprofundar as relações entre YPFB e Petrobras", acrescentou a estatal boliviana.

A Bolívia vendeu em 2013 o total de 5,459 bilhões de dólares em gás, sendo cerca de 60% para o Brasil e o restante para a Argentina. A venda de gás corresponde a mais de 50% do total das exportações da Bolívia.

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