Economia

Brasil é 43ª economia mais conectada do mundo, diz McKinsey

Protecionismo, infraestrutura deficiente e a barreira da língua são razões para o Brasil ser "surpreendentemente pouco conectado", segundo a consultoria


	Vista da Avenida Paulista, em São Paulo, centro financeiro do país
 (Germano Lüders/EXAME.com/Site Exame)

Vista da Avenida Paulista, em São Paulo, centro financeiro do país (Germano Lüders/EXAME.com/Site Exame)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 30 de junho de 2014 às 16h51.

São Paulo - O Brasil é a 43ª economia mais conectada do mundo, de acordo com a consultoria McKinsey.

O trabalho leva em conta 131 países e 5 tipos de fluxos globais: de bens, serviços, pessoas, finanças e informação.

O Brasil ganhou 15 posições desde 1995, graças ao aumento nos fluxos financeiros (item onde o país está em 18º lugar) e do altos níveis de investimento estrangeiro direto.

Nossa pior posição é no fluxo de pessoas: 115º. De acordo com a McKinsey, histórico de protecionismo, infraestrutura deficiente e a barreira da língua são alguns dos motivos que fazem o país ser "surpreendentemente pouco conectado".

No ranking geral, o Brasil aparece abaixo de todos os BRICS e de outros emergentes como Arábia Saudita (16ª) e Turquia (27ª). Alemanha, Hong Kong, Estados Unidos e Singapura lideram. 

A conclusão da McKinsey é que de forma geral, quem se conecta mais é recompensado com mais crescimento econômico.

O comércio global e de informação cresceu de forma vertiginosa nas últimas décadas, mas o mesmo não aconteceu com o fluxo de pessoas. Já as trocas financeiras sofreram um duro golpe com a crise e ainda não se recuperaram

O estudo mede não só o nível de conexão com o resto do mundo mas também o quanto estes laços representam em relação ao total da economia daquele país. Nesse caso, a taxa do Brasil é de 34% - uma das mais baixas entre todos os países analisados.

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