Economia

Caged: Brasil cria 32 mil vagas formais em maio, abaixo do esperado

Resultado da geração de postos com carteira assinada é o pior para o mês desde 2016, quando foram fechadas 72.615 vagas

Empregos formais: apesar do saldo positivo de novas vagas, resultado foi o pior desde 2016 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Empregos formais: apesar do saldo positivo de novas vagas, resultado foi o pior desde 2016 (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2019 às 16h11.

Última atualização em 27 de junho de 2019 às 16h40.

Brasília - O mercado de trabalho brasileiro criou 32.140 empregos com carteira assinada em maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia. Esse foi o pior resultado para o mês desde 2016, quando foram fechadas 72.615 vagas.

O saldo de maio decorre de 1,347 milhão de admissões e 1,315 milhão de demissões. Em maio de 2018, a abertura líquida de vagas havia chegado a 33.659, na série sem ajustes.

O resultado de maio ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, mas bem abaixo da mediana. As projeções eram de abertura de 17.000 a 109.905 vagas, com mediana positiva de 70.000 postos de trabalho.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, o saldo do Caged é positivo em 351.063 vagas. Em 12 meses até maio, o saldo é positivo em 474.299 postos de trabalho.

Setores

O resultado do mês foi puxado pelo setor agrícola, que gerou 37.373 postos formais, seguido pela construção civil, que abriu 8.459 vagas de trabalho.

Também tiveram saldo positivo no mês o setor de serviços (2.533 postos), administração pública (1.004 postos) e a extração mineral (627 postos).

Já o comércio fechou 11.305 vagas no mês passado, assim como a indústria, que teve saldo negativo de 6.136, e os serviços industriais de utilidade pública, com -415.

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