Economia

Brasil cria 57 mil vagas formais em outubro, queda de 25% ante 2017

Para o mês, o resultado está abaixo da leitura vista no mesmo período do ano passado, quando foram abertos 76.599 postos de trabalho

Fila de empregos: entre os oito setores pesquisados em outubro, seis apresentaram geração líquida de vagas, liderados por comércio, com 34.133 postos e serviços, com 28.759 postos (./Getty Images)

Fila de empregos: entre os oito setores pesquisados em outubro, seis apresentaram geração líquida de vagas, liderados por comércio, com 34.133 postos e serviços, com 28.759 postos (./Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de novembro de 2018 às 17h04.

Brasília - O Brasil registrou criação líquida de 57.733 vagas formais de emprego em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho.

O resultado ficou abaixo da expectativa colhida em pesquisa da Reuters com analistas, que indicava um número 22 por cento melhor com a abertura de 70.447 postos no mês.

O presidente Michel Temer antecipou os números e comemorou o desempenho do emprego formal neste ano em sua conta no Twitter, dizendo que "isso significa que o Brasil está no rumo certo".

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, houve criação líquida de 790.579 vagas, informou o Caged. Para o mês, o resultado está abaixo da leitura vista no mesmo período do ano passado, quando foram abertos 76.599 postos de trabalho.

Entre os oito setores pesquisados em outubro, seis apresentaram geração líquida de vagas, liderados pelo comércio, com 34.133 postos e serviços, com 28.759 postos. A indústria de transformação veio logo a seguir, com 28.759 novas carteiras de trabalho assinadas. Na outra ponta, a agropecuária e administração pública fecharam 13.059 e 353 vagas, respectivamente.

Em relação às possibilidades abertas pelas novas leis trabalhistas, o Brasil criou 4.844 postos de trabalho intermitente e 2.218 empregos em regime de tempo parcial em outubro, sempre considerando o saldo líquido. No mesmo período, foram registradas 15.981 demissões mediante acordo entre empregador e empregado.

O Brasil fechou o terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego a 11,9 por cento na comparação com os três meses anteriores, porém ainda marcado pelo desânimo dos trabalhadores e pela informalidade, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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