Economia

Brasil cria 142 mil vagas formais no mês de julho

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 30

Caged: Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais (Amanda Perobelli/Reuters)

Caged: Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais (Amanda Perobelli/Reuters)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 30 de agosto de 2023 às 09h32.

Última atualização em 30 de agosto de 2023 às 09h54.

A economia brasileira criou 142.702 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho de 2023. No mesmo período do ano anterior, foram 225.016 mil postos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 30.

O resultado veio levemente acima da projeção do mercado financeiro, que esperava 140 mil postos de trabalho criados no mês. No primeiro semestre desde ano foram abertos 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, uma queda acima de 26% em relação ao período de janeiro a junho de 2022.

O dado serve como instrumento para o controle e a organização do mercado de trabalho brasileiro. Com ele, é possível monitorar a geração de empregos e elaborar políticas públicas para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. É utilizado, também, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada.

No sétimo mês de 2023, os cinco grupos da atividades registraram saldos positivos:

  • Serviços (+56.303 postos);
  • Comércio (+26.744 postos);
  • Construção (+25.423 postos);
  • Indústria (+21.254 postos).

Qual a diferença dos dados do Caged e da PNAD

Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal ou informal, além do número de desalentados. Por conta disso, os resultados não são comparáveis. 

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