Economia

Brasil, Coreia do Sul e Itália poderão ser sócios do BCIE

Tegucigalpa - O Brasil, a Coreia do Sul e a Itália poderão se transformar em parceiros extrarregionais do Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), como parte da ampliação de capital impulsionada pelo organismo, informou hoje o secretário das Finanças da Guatemala, Edgar Balsells. O alto funcionário guatemalteco, que participa da nona conferência regional anual sobre […]

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2010 às 15h12.

Tegucigalpa - O Brasil, a Coreia do Sul e a Itália poderão se transformar em parceiros extrarregionais do Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), como parte da ampliação de capital impulsionada pelo organismo, informou hoje o secretário das Finanças da Guatemala, Edgar Balsells.

O alto funcionário guatemalteco, que participa da nona conferência regional anual sobre a América Central e República Dominicana, que termina hoje em Tegucigalpa, disse que os governadores do BCIE recomendaram às autoridades do organismo continuar com o processo de ampliação.

O conselho de governadores do BCIE, integrado pelos secretários das Finanças da região, vem trabalhando há um ano em um projeto de ampliação de capital do banco, acrescentou Balsells.

Ele não precisou números sobre esta ampliação, mas destacou que isso dependerá da agilidade com a qual serão estabelecidas as negociações com os países extrarregionais.

Segundo Balsells, atualmente o organismo "tem uma capacidade para atender operações ativas de aproximadamente US$ 5 bilhões".

O BCIE prevê em sua estratégia de ampliação passar a US$ 10 bilhões em médio prazo, o que também implica "resguardar 40% de capital".

A incorporação de novos sócios permitiria ao organismo se consolidar como o banco de desenvolvimento mais importante da região, segundo Balsells.

Atualmente, são parceiros extrarregionais do BCIE: Argentina, Colômbia, Espanha, México, Panamá, República Dominicana e Taiwan.

O BCIE foi fundado em 1960 por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua, como braço financeiro da América Central.

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