Economia

Brasil e China puxarão crescimento em entretenimento

Brasília - O Brasil e a China vão puxar o crescimento do setor de entretenimento e mídia nos próximos cinco anos entre os 12 maiores países. A conclusão é de um estudo divulgado hoje (15) pela consultoria Pricewaterhouse Coopers. Para a elaboração do relatório, foram avaliados 48 países. Segundo a pesquisa, o setor deverá crescer no […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Brasília - O Brasil e a China vão puxar o crescimento do setor de entretenimento e mídia nos próximos cinco anos entre os 12 maiores países. A conclusão é de um estudo divulgado hoje (15) pela consultoria Pricewaterhouse Coopers. Para a elaboração do relatório, foram avaliados 48 países.

Segundo a pesquisa, o setor deverá crescer no Brasil a uma taxa de 8,7% ao ano até 2014, ficando atrás apenas da China, que deverá crescer a um ritmo de 12% ao ano. A média global de crescimento deverá ser de 5% ao ano, diz a Pricewaterhouse.

As informações são da BBC Brasil. Para realizar o estudo foi avaliado o desempenho de setores, como o acesso à banda larga e às redes de telefonia celular, a publicidade na internet e em telefones celulares, além da acessibilidade aos vídeo por meio da internet, a assinatura de TV por celular, anúncios televisivos online e por celular e a distribuição de música por meios digitais, entre outros.

Para a consultoria. o crescimento na China se deve à economia vibrante e aos avanços na internet de banda larga, que deverão estimular outros segmentos. Em 2011, a China deverá ultrapassar a Alemanha, tornando-se o terceiro maior do setor, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

No Brasil, o crescimento também será resultado da economia forte, diz a Pricewaterhouse. Segundo o relatório, as tecnologias digitais terão impacto cada vez maior em todos os setores de entretenimento e mídia, enquanto a transformação digital continuará a se expandir.


Globalmente, a indústria deverá crescer de US$ 1,3 trilhão para US$ 1,7 trilhão até 2014. "O cenário de incerteza econômica não fez nada para diminuir o ritmo de mudanças, que já é bem mais rápido do que o previsto há 12 meses", diz o relatório da consultoria.

A América Latina foi a região que apresentou maior crescimento no setor nos últimos cinco anos. Em 2009, ano em que os investimentos diminuíram na maior parte das regiões, a América Latina apresentou crescimento de 3,9%. A outra região que teve expansão foi a da Ásia-Pacífico, com crescimento de 1,3%.

A previsão é de que a região Ásia-Pacífico cresça a um ritmo de 6,4% ao ano até 2014, mas quando o Japão não é levado em conta, o número sobe para 9,2%. Segundo a Pricewaterhouse, o ritmo de expansão está diminuindo no Japão, onde já foram registradas algumas "revoluções" - a explosão dos telefones celulares, por exemplo, já ocorreu no país, que responde por 53% dos gastos globais com acesso móvel à internet em 2009.

Dos 12 maiores países que deverão crescer nos próximos cinco anos, de acordo com o estudo, o Japão tem a tendência de apresentar o menor crescimento, com apenas 2,8% ao ano. Outros países ainda estariam no início de sua curva de crescimento, diz a consultoria.

O grupo inclui países da Europa, do Oriente Médio e da África e deve crescer a uma taxa de 4,6%. Na América Latina, o setor deverá se expandir a uma taxa de 8,8% ao ano. A região da América do Norte - o maior mercado, avaliado em US$ 460 bilhões em 2009 - deverá ter crescimento mais lento, com uma taxa estimada de 3,9% ao ano.

Na América Latina, o setor foi avaliado em US$ 50 bilhões em 2009, sendo que o Brasil responde por US$ 23 bilhões desse valor.

O relatório da Pricewaterhouse Coopers analisa e faz previsões sobre 13 segmentos da indústria do entretenimento em quatro regiões do globo: América do Norte (que inclui Estados Unidos e Canadá), Emea (Europa, África e Oriente Médio), Ásia-Pacífico e América Latina.


Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaChinaDados de BrasilEntretenimentoMídiaServiços

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados