Economia

Brasil vai alavancar comércio com EUA, diz Armando Monteiro

O ministro explicou que a agenda com os EUA para a área de comércio está em fase final de programação e que os acordos podem ser anunciados após o encontro


	Ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, citou os setores de cerâmica, têxtil e máquinas e equipamentos como parte dessa agenda comercial
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, citou os setores de cerâmica, têxtil e máquinas e equipamentos como parte dessa agenda comercial (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 14h30.

Rio de Janeiro - O Brasil deve ter em até dois anos um ganho expressivo no fluxo de comércio com os Estados Unidos, especialmente nas exportações brasileiras de manufaturados, após acordos que podem ser anunciados durante visita da presidente Dilma Rousseff ao país prevista para o fim deste mês, afirmou o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Armando Monteiro disse também nesta segunda-feira que o Plano Nacional de Exportação a ser lançado este mês também vai alavancar as vendas externas para o mercado norte-americano.

O ministro explicou que a agenda com os Estados Unidos para a área de comércio está em fase final de programação e que os acordos podem ser anunciados após o encontro, dado que a visita de Estado "tem uma dimensão muito maior".

"O importante é que os dois governos reafirmem que essas áreas são importantes no plano das relações bilateriais. Esse sinal vamos ter de forma muito clara", disse ele a jornalistas depois de participar de um seminário na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Monteiro citou os setores de cerâmica, têxtil e máquinas e equipamentos como parte dessa agenda comercial.

Ele explicou que existe uma iniciativa dentro do governo de redirecionar o comércio exterior brasileiro, e que os Estados Unidos são uma prioridade. Segundo ele, as barreiras tarifárias não são empecilho para a ampliação das vendas externas brasileiras para os EUA, em média em 3,5 por cento. O maior desafio está na integração regulatória e nos empecilhos técnicos, não tarifários.

O Plano Nacional de Exportação será lançado no dia 23 de junho e, segundo Monteiro, faltam alguns detalhes para que ele seja finalizado. "Ainda precisamos negociar as coisas mais sensíveis ao ajuste (fiscal em curso)", afirmou. "Estamos pedindo um reforço por entender que é um instrumento muito importante para exportação de manufaturados e serviços", completou.

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