Economia

Brasil apoia candidata da Nigéria à presidência do Bird

O apoio foi anunciado nesta segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega

Sobre o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Jim Yong Kim, o ministro brasileiro disse que "não sentiu comprometimento firme do candidato dos EUA" (Vincenzo Pinto/AFP)

Sobre o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Jim Yong Kim, o ministro brasileiro disse que "não sentiu comprometimento firme do candidato dos EUA" (Vincenzo Pinto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 13h58.

Brasília - O Brasil vai apoiar a candidatura da nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala para a presidência do Banco Mundial (Bird). O apoio foi anunciado nesta segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A escolha privilegia a capacidade da candidata após análise de curriculum e uma conversa. Ela me pareceu mais habilitada para exercer o cargo da presidência porque tem mais experiência, tem experiência com países pobres", disse Mantega.

O ministro lembrou que o grande objetivo da instituição é o de "atacar a pobreza". "Ao longo dos últimos anos, o Banco Mundial foi dirigido por pessoas indicadas por países ricos e não houve progressos na melhoria da situação dos países pobres", disse. Para Mantega, o Banco Mundial precisa "ser mais forte, ter mais recursos para enfrentar os problemas da pobreza com mais energia".

Sobre o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Jim Yong Kim, o ministro brasileiro disse que "não sentiu comprometimento firme do candidato dos EUA em levar adiante as reformas de vozes e votos do Banco Mundial". "Não houve comprometimento nesse sentido". O ministro repetiu o pedido de que países emergentes querem maior participação na instituição. "Maior participação também dentro do staff do Banco Mundial, na diretoria, nas vice-presidências.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco MundialDados de BrasilGuido MantegaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Lula afirmou que tem compromisso com equilíbrio fiscal, diz presidente da Febraban após reunião

“Queremos garantir que o arcabouço tenha vida longa”, diz Haddad, sobre agenda de revisão de gastos

"Estatais não ficarão fora do arcabouço fiscal", diz Fernando Haddad

Empréstimos mais baratos: Banco Mundial corta comissões para países menores