Dos oito setores pesquisados, cinco mostraram desempenho positivo em fevereiro, com destaque para o setor de serviços (+65.920 postos), indústria de transformação (+17.363), e administração pública (+9.553).
Por outro lado, ficaram no vermelho os setores de comércio (-25.247), agropecuária (-3.738) e construção civil (-3.607).
Na esteira da reforma trabalhista, em vigor desde novembro, houve criação líquida de 3.067 vagas de trabalho parcial em fevereiro. O saldo de vagas em trabalho intermitente ficou positivo em 2.091 postos, e no teletrabalho, em 119.
Em relação aos desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, foram registrados 11.118 no segundo mês do ano, envolvendo 8.476 estabelecimentos, apontou oCaged.
No acumulado do primeiro bimestre, houve criação líquida de 143.186 vagas no país. A melhoria nos dados de emprego tem ocorrido num cenário de retomada da economia. A expectativa do governo é de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 3 por cento este ano, contra 1 por cento em 2017.
Mas no trimestre até janeiro, a taxa de desemprego no Brasil subiu a 12,2 por cento, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento, que ficou acima do esperado, foi reflexo das demissões sazonais após as vagas temporárias de final de ano, mas também da reação débil do mercado de trabalho à recuperação econômica.