Economia

Bradesco corta previsão da Selic para 4,5% no fim de 2019

Banco também reiterou que sua previsão de que o PIB brasileiro crescerá 0,8% em 2019

Notas de reais; dinheiro; imposto (Mario Tama/Getty Images)

Notas de reais; dinheiro; imposto (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 12h03.

São Paulo — O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradescoreduziu sua projeção para a taxa básica de juros a 4,5% no final de 2019 (de 4,75% anteriormente) e estabilidade em 2020, citando que a dinâmica inflacionária continua muito comportada.

A equipe capitaneada pelo economista Fernando Honorato também revisou previsão do IPCA para 3,1% em 2019 (de 3,5% anteriormente) e 3,7% em 2020 (de 3,9% anteriormente), de acordo com relatório nesta sexta-feira.

"Se por um lado as surpresas baixistas com a inflação sugerem cortes adicionais de juros, por outro a recuperação que começa a ganhar corpo pode diminuir a necessidade, por parte do Banco Central, de prover estímulos adicionais", afirmou.

O Bradesco reiterou previsão de que o PIB brasileiro crescerá 0,8% em 2019 e 1,9% em 2020.

"Em nossa visão, essa é uma discussão que ocorrerá nos próximos meses, mas entendemos que hoje o primeiro vetor tende a prevalecer sobre o segundo. Esse aparente 'dilema' se equacionará no debate sobre juros neutros."

Em relação à taxa de câmbio, os economistas também mantiveram a previsão de 4 reais por dólar para o final de 2019 e 3,9 reais por dólar para 2020.

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