Economia

Bombardeio em Homs deixa ao menos seis mortos

Segundo uma ONG síria, em média, caem dois foguetes por minuto na chamada "capital da revolução"

Os bombardeios se intensificam num momento em que a situação humanitária se agrava
 (AFP)

Os bombardeios se intensificam num momento em que a situação humanitária se agrava (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 09h42.

Beirute - Ao menos seis pessoas morreram nesta terça-feira nos violentos bombardeios contra a cidade rebelde de Homs, atacada há cerca de dez dias pelas forças de Bashar al-Assad, segundo uma ONG síria.

"Seis pessoas morreram em continuados bombardeios nos bairros de Baba Amr desde esta manhã", indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que anteriormente havia afirmado à AFP que o bombardeio de terça-feira era o mais violento em cinco dias.

"O bombardeio de Baba Amr, que começou na madrugada, é o mais violento há cinco dias. Em média, caem dois foguetes por minuto", havia afirmado anteriormente à AFP Rami Abdel Rahman, chefe do OSDH, citando militares no local.

Outro militante, Hadi Abdullah, membro do "Conselho da revolução de Homs", afirmou também à AFP que o "bombardeio era de uma violência extrema, mais que nos outros dias".

Segundo a ONU, mais de 300 pessoas morreram desde 4 de fevereiro em um "ataque sem discernimento contra zonas civis" em Homs, uma ofensiva do regime que tem por objetivo esmagar a contestação na terceira maior cidade da Síria, chamada de "capital da revolução".

Os bombardeios se intensificam num momento em que a situação humanitária se agrava.

"A urgência é retirar os feridos", segundo Abdullah, que indicou que havia mulheres grávidas, doentes cardíacos ou com diabetes e, sobretudo, feridos que não poderiam ser evacuados.

"Há uma semana, os mortos são enterrados nos jardins, já que inclusive os cemitérios são bombardeados", disse o militante. "As pessoas se amontoam nos refúgios", acrescentou.

Em Lajat, na província de Deraa (sul), um grupo de desertores capturou um tenente do exército e em uma carta as autoridades propuseram trocar o oficial por prisioneiros, segundo o OSDH.

Na província de Dmas, as forças de segurança dispararam contra uma manifestação de estudantes em Maadamiyyet Echam, de acordo com a ONG.

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