Economia

Bolsonaro diz que saque do FGTS é medida emergencial para erguer economia

As regras para os saques dos recursos serão anunciadas pelo governo mais tarde nesta quarta-feira

Bolsonaro: presidente disse que saques do FGTS foram liberados para tentar recuperar uma "economia que não vai bem". (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Bolsonaro: presidente disse que saques do FGTS foram liberados para tentar recuperar uma "economia que não vai bem". (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2019 às 11h15.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a liberação de saques de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que será anunciada oficialmente pelo governo nesta quarta-feira, é uma medida emergencial tomada para tentar recuperar uma "economia que não vai bem".

As regras para os saques dos recursos serão anunciadas pelo governo mais tarde nesta quarta-feira, numa investida concebida para injetar algum ânimo à economia. Mais cedo neste mês, a equipe econômica cortou pela metade a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, a 0,81%.

"É algo emergencial, sim, é emergencial, porque a nossa economia não vai bem, né, se bem que já está dando sinais de recuperação. E eu acho que dá para a gente ajudar bastante no corrente ano, entrando um dinheirinho no comércio aí", disse Bolsonaro nesta manhã em entrevista.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, os trabalhadores poderão sacar até 500 reais de contas do FGTS, tanto ativas quanto inativas, dentro de um limite a ser definido de acordo com o saldo.

A medida poderá atender até 96 milhões de trabalhadores, que no total possuem 260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS, e o período para a retirada será de agosto de 2019 a março de 2020, afirmou o ministro.

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