Economia

Governo quer reduzir impostos de importações sobre produtos de tecnologia

A intenção, disse o presidente, é fomentar a competitividade e a inovação; imposto poderia cair de 16% para 4%

Vídeo-game: O presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo estuda reduzir o imposto para produtos de tecnologia, o que pode incluir redução nas taxas para jogos eletrônicos (Westend61/Getty Images)

Vídeo-game: O presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo estuda reduzir o imposto para produtos de tecnologia, o que pode incluir redução nas taxas para jogos eletrônicos (Westend61/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de junho de 2019 às 07h19.

Última atualização em 17 de junho de 2019 às 07h49.

Brasília — O presidente da República, Jair Bolsonaro, usou as redes sociais neste domingo, 16, para dizer que o governo estuda reduzir o imposto para produtos de tecnologia. Segundo ele, a intenção é fomentar competitividade e inovação. Bolsonaro afirmou que o imposto poderia cair de 16% para 4%.

"Para estimular a competitividade e inovação tecnológica, o governo estuda, via secretaria do Ministério da Economia, a possibilidade de reduzir de 16% para 4% os impostos sobre importação de produtos de tecnologia da informação, como computadores e celulares", escreveu o presidente neste domingo. Em uma segunda postagem, Bolsonaro afirmou que também será avaliado reduzir impostos para jogos eletrônicos.

Na semana passada, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, havia antecipado a possibilidade. O objetivo, segundo Troyjo, é aumentar a competitividade e a produtividade das empresas que usam esses equipamentos em suas atividades. Como as tecnologias da informação são usadas atualmente em praticamente todos os setores da economia, os efeitos da medida seriam "exponenciais".

"Tecnologias da informação são insumo. (O efeito) É exponencial. Quando você dá um choque não apenas de qualidade e preço, mas também mexe no acesso àquilo de mais avançado que está acontecendo, automaticamente multiplica por várias vezes sua produtividade interna", afirmou Troyjo, durante a abertura do Congresso Mundial das Câmaras de Comércio, na última quarta-feira, 12, no Rio de Janeiro.

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