Economia

Bolsonaro diz que Brasil evitou o pior na economia graças a Guedes

Presidente defendeu que não se pode "dissociar" a saúde e o cuidado com a vida das pessoas na pandemia da economia

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: "Então, graças ao trabalho da equipe da Economia nossa, através do Paulo Guedes, nós conseguimos mitigar esses problemas" (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: "Então, graças ao trabalho da equipe da Economia nossa, através do Paulo Guedes, nós conseguimos mitigar esses problemas" (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de outubro de 2020 às 18h46.

Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 18h58.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que o Brasil atravessou um momento difícil na economia por causa da crise do coronavírus, mas destacou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe, evitaram que ocorresse um "mal maior" ao país.

Em cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão, o Genomas Brasil, Bolsonaro voltou ao discurso adotado desde que o Brasil foi atingido pela pandemia de covid-19 e defendeu que não se pode "dissociar" a saúde e o cuidado com a vida das pessoas da economia.

"Atravessamos um momento bastante difícil no Brasil, mas graças a Paulo Guedes e à sua equipe, logicamente somado aos demais ministros, mas tendo a Economia na frente, evitamos que o mal maior acontecesse ao nosso país", disse o presidente no evento.

"Então graças ao trabalho da equipe da Economia nossa, através do Paulo Guedes, nós conseguimos mitigar esses problemas", acrescentou.

Bolsonaro disse também, sobre a crise, que ainda há problemas a ser resolvidos.

"Desde o começo, prezados jovens, eu dizia que tínhamos dois problemas pela frente: o vírus e a questão do desemprego. Eram duas questões que deveriam ser tratadas simultaneamente e com muita responsabilidade. Muitos não acreditaram nisso e hoje temos ainda um pequeno preço a pagar. Você não pode dissociar vida, saúde, de economia, jamais."

O programa lançado nesta quarta tem como principal meta a criação de um banco de dados nacional com 100.000 genomas completos de brasileiros e sequenciará genes de portadores de doenças raras, cardíacas, câncer e infectocontagiosas, caso da covid-19.

Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, o investimento previsto para os primeiros quatro anos é de 600 milhões de reais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participa do programa por meio de uma chamada pública de aproximadamente 50 milhões de reais, apoio na articulação para a participação da iniciativa privada no financiamento, e também por meio de incentivos a startups na área.

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