Economia

BoJ e governo se reúnem essa semana para discutir deflação

Espera-se que eles alcancem um acordo final definindo que o BoJ irá fortalecer sua política monetária acomodatícia


	Ministro das Finanças do Japão, Taro Aso: ele participará da reunião para discutir um acordo entre o governo e o banco central.
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Ministro das Finanças do Japão, Taro Aso: ele participará da reunião para discutir um acordo entre o governo e o banco central. (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 14h30.

Nova York - O presidente do Banco do Japão (BoJ), Masaaki Shirakawa, vai se encontrar amanhã com o ministro de Finanças japonês, Taro Aso, e com o ministro de Economia, Akira Amari, para discutir como concluir um acordo entre o governo e o banco central que visa acabar com a deflação no país, informou nesta quinta-feira a agência de notícias Kyodo, citando fontes próximas ao assunto.

Espera-se que eles alcancem um acordo final definindo que o BoJ irá fortalecer sua política monetária acomodatícia e que o governo vá promover estratégias para o crescimento com o objetivo de atingir uma meta de inflação de 2%, informaram as fontes.

O vice-ministro de Finanças, Shunichi Yamaguchi, indicou hoje que o governo e o BoJ devem concordar em introduzir a meta de inflação de 2% buscada pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe. Perguntado se a meta será definida no acordo oficial que deve ser divulgado em breve, Yamaguchi afirmou que a discussão está se movendo "nessa direção". "Acredito que o governo vai alcançar um acordo com o BoJ", disse.

Amari vai participar da reunião de política monetária de dois dias do BoJ, que se inicia na segunda-feira, mas não terá direito a voto. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaJapão

Mais de Economia

R$ 21 bilhões e alta de 113% em um ano: o tamanho do investimento da China no Brasil

Com avanço do setor de serviços, PIB de SP cresce 2,5% em 12 meses

Rio de Janeiro está virando a ‘oficina de motores de avião do mundo’ e terá planta de R$ 430 milhões

Combustíveis fósseis na Amazônia devem ser debatidos na COP, pedem ambientalistas