Economia

BNDES subscreve R$ 126,4 mi em debêntures para linha de transmissão

Segundo o banco, atuação é "uma das ações do BNDES no sentido de sedimentar as debêntures como uma alternativa de investimento na economia brasileira"

O projeto inclui ainda o seccionamento de uma linha de transmissão e ampliação de duas subestações (Nacho Doce/Reuters)

O projeto inclui ainda o seccionamento de uma linha de transmissão e ampliação de duas subestações (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 17h14.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subscreveu R$ 126,4 milhões em debêntures emitidas pela Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade S.A. (JMM) para a construção de cinco linhas de transmissão entre a região central da Bahia e o sudoeste do Piauí. O projeto inclui ainda o seccionamento de uma linha de transmissão e ampliação de duas subestações.

O banco de fomento anunciou a operação nesta quinta-feira, 9, como uma ação de fomento ao mercado de capitais. Conforme nota divulgada pelo BNDES, a operação foi a primeira emissão da JMM "de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única".

A emissão, coordenada pelo Bradesco BBI, somou R$ 395 milhões. O BNDES ficou com 32%. Os 68% restantes foram subscritos por investidores privados. Segundo o banco de fomento, a operação foi fechada com remuneração de 2,3% acima da NTN-B35 (equivalente a IPCA + 8,2845% a.a. na data da emissão), com prazo de 17 anos e 9 meses.

"A operação, que estimula o desenvolvimento do mercado de capitais, contribuiu para viabilizar o funding e a implementação do projeto, atraindo o capital privado, aumentando o nível de investimento e da atividade econômica no país, reduzindo os gargalos em infraestrutura e gerando empregos", diz a nota do BNDES.

Ainda segundo o banco, a atuação como investidor em emissões desse tipo é "uma das ações do BNDES no sentido de sedimentar as debêntures como uma alternativa de investimento na economia brasileira".

Outras ações são "a atuação no mercado secundário (em prol de maior liquidez e transparência), a formação de novos fundos e produtos que promovam canalização de poupança privada para projetos de infraestrutura (como, por exemplo, o FIDC Energia Sustentável) e a implantação da Linha de Suporte à Liquidez de debêntures, que objetiva melhor percepção de risco de crédito dos projetos pelo mercado por meio da oferta de uma linha de crédito contingente".

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