Economia

BNDES prevê US$ 243 bi para infraestrutura em 2014/17

Segmento que demandará a maior parcela dos recursos continuará sendo o de energia elétrica, mas a logística terá o maior incremento


	Operários no canteiro de obras no aeroporto de Guarulhos: setor deverá receber investimentos de US$ 3,9 bilhões
 (Nacho Doce/Reuters)

Operários no canteiro de obras no aeroporto de Guarulhos: setor deverá receber investimentos de US$ 3,9 bilhões (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 22h02.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê investimentos de US$ 242,7 bilhões em infraestrutura no Brasil para o período 2014-2017. O segmento que demandará a maior parcela dos recursos (US$ 83,9 bilhões) continuará sendo o de energia elétrica, mas a logística terá o maior incremento, com um total de recursos em torno de US$ 78 bilhões (57% a mais do que no período 2009-2012.

Rodovias (com US$ 29,7 bilhões), ferrovias (US$ 28,2 bilhões), portos (US$ 16,1 bilhões) e aeroportos (US$ 3,9 bilhões) compõem o segmento de logística e o aumento dos investimentos previstos - que chega a 124% no caso dos portos e a 108% no caso das ferrovias - coincide com o período em que o governo concentra esforços em ampliar as concessões em logística.

As projeções foram apresentadas nesta quarta-feira, 25, em Nova York, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante seminário sobre infraestrutura no Brasil organizado pelo Goldman Sachs. O total de investimentos na economia estimado para o período é de US$ 1,9 trilhão. Para o período 2009-2012, o BNDES havia projetado US$ 1,5 trilhão.

Na apresentação a investidores, Coutinho também detalhou as linhas de crédito do banco de fomento para o Programa de Investimento em Logística. O financiamento direto para os projetos em aeroportos e rodovias será de 70%, ferrovias, 80% e portos, 65%. Para o setor de eletricidade, o financiamento fixado para os projetos é de 50% (termelétricas a carvão e a óleo), 70% (hidrelétricas) e 80% (energia alternativa); para transmissão, 70%.

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