Economia

BNDES prevê R$ 597 bilhões para a indústria até 2015

O volume é superior ao investimento estimado pelo banco no período 2007-2010, de R$ 461 bilhões

Coutinho afirmou que o Brasil Maior deve reforçar a tendência de retomada dos planos de investimento no futuro (Divulgação/BNDES)

Coutinho afirmou que o Brasil Maior deve reforçar a tendência de retomada dos planos de investimento no futuro (Divulgação/BNDES)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 15h34.

Rio de janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta quinta-feira a perspectiva de investimento para a indústria no período 2012-2015. A projeção é de que R$ 597 bilhões sejam aportados nos setores de petróleo e gás, extrativa mineral, têxtil e confecção, papel e celulose, química, siderurgia, eletroeletrônica, automotivo, indústria aeronáutica e Complexo Industrial e Saúde (CIS).

O volume é superior ao investimento estimado pelo banco no período 2007-2010, de R$ 461 bilhões. O setor de petróleo e gás vai puxar os aportes com R$ 354 bilhões de crédito, contra R$ 238 bilhões entre 2007 e 2010. Os setores de extrativa mineral (R$ 58 bilhões) e automotivo (R$ 56 bilhões) virão em seguida no ranking de maiores investimentos, segundo o BNDES. "Estamos antevendo uma recuperação dos planos de investimento na indústria e uma firme continuidade nos investimentos em infraestrutura", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Consultas

Para Coutinho, o aumento do número de consultas e enquadramentos registrado no primeiro trimestre de 2012 sobre igual período de 2011 mostra um cenário de retomada do investimento. "Estamos em um processo de superação das expectativas menos otimistas em relação à economia brasileira", disse. Os números relativos ao primeiro trimestre, segundo sua avaliação, ainda não refletem, no entanto, a segunda rodada do Plano Brasil Maior, lançado pelo governo federal para dar mais competitividade ao País.

Coutinho afirmou que o Brasil Maior deve reforçar a tendência de retomada dos planos de investimento no futuro. Para ele, o resultado dos desembolsos, que fechou o primeiro trimestre em patamar levemente inferior ao do mesmo período de 2012, ainda reflete um momento anterior.

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