Economia

BNDES escolhe consórcio para estudo de desestatização dos Correios

O Postar ficará responsável por indicar alternativas de parceria com a iniciativa privada para gestão do serviço

Correios: governo enviou em fevereiro projeto que prevê privatização (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

Correios: governo enviou em fevereiro projeto que prevê privatização (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 12h29.

Última atualização em 22 de agosto de 2020 às 12h31.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou neste sábado que escolheu o consórcio Postar, formado por Accenture do Brasil e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, para realização de estudos para desestatização do serviço postal, hoje prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Em nota à imprensa, o BNDES informou que homologou na quinta-feira o consórcio como vencedor do seu processo de seleção, que contou com outros oito participantes.

O Postar, que apresentou o menor preço, de 7,89 milhões de reais, ficará responsável por indicar alternativas de parceria com a iniciativa privada para gestão do serviço postal no Brasil.

"O consórcio selecionado realizará os estudos que indicarão as alternativas de desestatização para o setor postal e embasarão a decisão do governo", disse o BNDES.

A coordenação dos trabalhos ficará a cargo do banco de fomento, com a supervisão do Comitê Interministerial instituído por decreto que incluiu os Correios no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

No início desta semana, a secretária especial do PPI, Martha Seillier, afirmou que o governo vai encaminhar ao Congresso "nas próximas semanas" projeto de lei regulamentando a prestação privada dos serviços postais, cuja aprovação é passo necessário para a desestatização dos Correios.

Ao lado de Eletrobras e PPSA, a empresa foi apontada na semana passada como prioridade do programa de privatização pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

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