Economia

BNDES escolhe consórcio para desenhar privatização do Porto de Santos

DAGNL, composto de DTA Engenharia, Garin, Alvarez & Marsal e escritórios Lobo & De Rizzo e Navarro Prado Advogados será responsável por estruturação

Porto de Santos: (Sergio Furtado/Fotos Públicas)

Porto de Santos: (Sergio Furtado/Fotos Públicas)

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Reuters

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 17h42.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 18h05.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira o consórcio vencedor para realizar os estudos para desestatização dos portos de Santos e São Sebastião, no litoral paulista.

O DAGNL, composto de DTA Engenharia (líder), Garin, Alvarez & Marsal e os escritórios de advocacia Lobo & De Rizzo e Navarro Prado Advogados, será responsável por avaliação, estruturação e implementação do projeto. Os membros do consórcio, que receberá 6,56 milhões de reais pelo serviço, não poderão participar do processo de concorrência pelos portos.

A expectativa do governo é que o investimento privado amplie os investimentos nos portos, dando maior flexibilidade na gestão comercial, aumento da competitividade.

Embora os dois ativos sejam estudados simultaneamente, isso não significa que o modelo abrangerá ambos em conjunto.

Segundo o BNDES, o início dos estudos está previsto para setembro, com a conclusão prevista para o segundo trimestre de 2021, a tempo de que o leilão aconteça em 2022.

Com 53 terminais, o Porto de Santos é o maior da América Latina. O terminal movimentou 134 milhões de toneladas de carga em 2019, com receita líquida de 967,8 milhões de reais.

O Porto de São Sebastião tem cinco berços de atracação, quatro pátios de armazenagem e cinco silos com 4.000 toneladas de capacidade estática. Em 2019, movimentou 740.500 toneladas, alta de 6,5% sobre o ano anterior.

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