Economia

BNDES eleva aportes no setor elétrico

Banco fechará 2011 com desembolsos em torno de R$ 9,5 bilhões para grandes hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição

Apesar da perspectiva de aumento dos desembolsos, o principal destaque da área de energia elétrica no BNDES já no início de 2012 será a aprovação do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte

Apesar da perspectiva de aumento dos desembolsos, o principal destaque da área de energia elétrica no BNDES já no início de 2012 será a aprovação do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 11h07.

Rio - Mesmo sem grandes projetos aprovados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terminará o ano com empréstimos em alta para o setor elétrico. Segundo a chefe da Área de Energia Elétrica do BNDES, Márcia Leal, o banco fechará 2011 com desembolsos em torno de R$ 9,5 bilhões para grandes hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição, pouco acima dos quase R$ 9 bilhões emprestados em 2010.

A manutenção do alto desembolso está ligada à aprovação de grandes projetos de hidrelétricas nos últimos anos, como as usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) em Rondônia, cujos desembolsos são distribuídos ao longo das obras. O banco também começou este ano a liberar parte do crédito de R$ 6,1 bilhões para a usina nuclear Angra 3, aprovada no fim de 2010.

Márcia diz que o BNDES espera aumentar os desembolsos para o setor em 2012 com a maturação de empreendimentos. "O setor elétrico tem continuidade no seu planejamento, mesmo que haja grandes leilões num ano e poucos no outro. No ano que vem, o nosso desembolso deve subir mais porque os projetos aprovados em 2010 e que maturaram este ano provavelmente terão o seu equacionamento financeiro finalizado em 2012."

Apesar da perspectiva de aumento dos desembolsos, o principal destaque da área de energia elétrica no BNDES já no início de 2012 será a aprovação do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que será recorde. O BNDES pode financiar até 80% da obra, estimada em pelo menos R$ 20 bilhões, mas deve aprovar porcentual menor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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