Economia

BNDES deve liberar empréstimo de R$1,6 bi para Galeão

A concessionária RIOgaleão aguarda a confirmação do financiamento para quitar um empréstimo-ponte de cerca de 1 bilhão de reais liberado no passado

Galeão: o prazo para o pagamento do empréstimo-ponte já venceu algumas vezes (David Silverman/Getty Images/Getty Images)

Galeão: o prazo para o pagamento do empréstimo-ponte já venceu algumas vezes (David Silverman/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 21h31.

Rio de Janeiro - O BNDES pretende liberar nesta semana empréstimo de longo prazo de 1,6 bilhão de reais à concessionária que administra o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, disse nesta segunda-feira uma fonte da instituição de fomento.

A concessionária RIOgaleão, do grupo de Cingapura Changi Airports International, aguarda a confirmação do financiamento para quitar um empréstimo-ponte de cerca de 1 bilhão de reais liberado no passado e usar os 600 milhões de reais restantes para investimentos.

O prazo para o pagamento do empréstimo-ponte já venceu algumas vezes, mas o banco preferiu não executar as garantias para evitar "prejudicar o consórcio", afirmou a fonte à Reuters.

"Estamos acelerando nesse fim de ano e pretendemos ainda essa semana, talvez até sexta feira dar o sinal verde", disse a fonte à Reuters em referência ao empréstimo de longo prazo.

O BNDES aguardava a nova composição societária da concessionária para liberar o financiamento. A Odebrecht Transport havia vendido sua participação para o grupo chinês HNA mais cedo neste ano, mas a operação não chegou a ser concluída em meio a dificuldades enfrentadas pelo grupo asiático. A fatia então foi adquirida pela própria Changi, em operação aprovada na semana passada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Procurado, o consórcio RIOgaleão afirmou que a negociação para a liberação do empréstimo de longo prazo do BNDES "está em fase final. O financiamento do RIOgaleão junto ao BNDES soma 1,6 bilhão de reais". Representantes do BNDES não se manifestaram.

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