Economia

BNDES defende reformas estruturais para acelerar crescimento

Coutinho considerou relevante a convergência de posições neste sentido manifestada por executivos de importantes entidades empresariais

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que participou em São Paulo do 25º Congresso do Aço (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que participou em São Paulo do 25º Congresso do Aço (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 14h16.

São Paulo - O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu hoje (13) a necessidade reformas para reduzir o custo de produção e acelerar o crescimento econômico no país no médio e longo prazos.

Ao encerrar um dos painéis do 25º Congresso Brasileiro do Aço, Coutinho considerou relevante a convergência de posições neste sentido manifestada por executivos de importantes entidades empresariais participantes do evento.

Sem fazer uma análise mais detalhada da questão, Luciano Coutinho esclareceu, em seguida, que quis apenas sublinhar o consenso sobre a necessidade “de aperfeiçoamento do sistema tributário por meio da simplificação, desburocratização, eliminação da assimetria de certos vieses que dão irracionalidade à incidência tributária que precisa trabalhar em favor do investimento, e não diferentemente disso”.

No encontro com representantes de diversos setores industriais, o presidente do BNDES fez uma projeção otimista do crescimento econômico, apontando dados da instituição que mostram aumento de 6% na taxa de formação bruta do capital fixo, o que, para ele, reflete o grau de confiança dos investidores. Ele defendeu o aumento da poupança interna e dos investimentos e argumentou que o Brasil precisa elevar sua competitividade a fim de aumentar as exportações para os mais diversos mercados.

No momento, observou Coutinho, o governo tem a missão de assegurar a estabilidade econômica. Para ele, já existem indícios de queda na inflação, o que poderá tornar as taxas de câmbio e de juros mais favoráveis à atividade produtiva.

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