Economia

BNDES aprova empréstimo de R$ 156 milhões a JSL

O projeto de investimentos da JSL a ser financiado pelo BNDES prevê ainda a reforma de seus três centros de distribuição em São Paulo


	O porto seco da JSL em Pernambuco será transferido do Recife para Cabo de Santo Agostinho, no entorno do Porto de Suape
 (Leo Caldas/EXAME.com)

O porto seco da JSL em Pernambuco será transferido do Recife para Cabo de Santo Agostinho, no entorno do Porto de Suape (Leo Caldas/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 15h44.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 156,2 milhões à JSL S/A, anunciou nesta quinta-feira, 02, a instituição de fomento.

Os recursos correspondem a 79,7% dos investimentos na transferência de um porto seco, na ampliação de armazéns, reforma de centros de distribuição, modernização da estrutura administrativa e desenvolvimento de projetos sociais.

Segundo nota divulgada pelo BNDES, os investimentos serão feitos em São Paulo e em Pernambuco. O porto seco da JSL em Pernambuco será transferido do Recife para Cabo de Santo Agostinho, no entorno do Porto de Suape, onde o empreendimento terá 33,5 mil metros quadrados.

Também no Cabo de Santo Agostinho, o armazém de carga seca e a câmara frigorífica da Schio, outra empresa do Grupo Simpar, controlador da JSL, será ampliado.

O projeto poderá formar um complexo logístico no entorno do Porto de Suape, segundo o BNDES. O porto seco pode criar novas alternativas de nacionalização de produtos fora da região portuária, denominada de Zona Primária.

Além de oferecer armazenagem com menor custo, o porto seco, classificado como Zona Secundária, permite que os produtos sejam armazenados por até dois anos, ao contrário dos 120 dias da Zona Primária.

Nesse entreposto aduaneiro haverá espaços para Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Estima-se que a nacionalização ocorra em 15 dias, frente aos 30 dias que atualmente são necessários em Suape.

O projeto de investimentos da JSL a ser financiado pelo BNDES prevê ainda a reforma de seus três centros de distribuição em São Paulo. O galpão de Piracicaba, que atende à Caterpillar, terá postos de abastecimento, escritórios, guaritas e a pavimentação do pátio de 10 mil metros quadrados.

As obras também beneficiam as instalações de São Bernardo do Campo, que prestam serviço a clientes como Whirlpool, Ford e Toyota, e os armazéns de Sorocaba, usados pela CNH, do grupo Fiat, e pela Toyota.

Por fim, a operação com o BNDES prevê investimentos sociais. Um deles beneficia o Programa pela Vida, voltado a motoristas profissionais de ônibus e caminhões, colaboradores ou não da JSL, com serviços clínicos e de aconselhamento prestados por equipes de enfermagem instaladas em trailers às margens de rodovias federais e estaduais.

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