Economia

BNDES ampliará indexadores de mercado combinados com TJLP

O banco anunciou que ampliará uso de indexadores de mercado em financiamentos, combinando-os com a Taxa de Juros de Longo Prazo


	BNDES: mudanças valem a partir de 1º de janeiro
 (Vanderlei Almeida/AFP)

BNDES: mudanças valem a partir de 1º de janeiro (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 15h35.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira que ampliará o uso de indexadores de mercado em seus financiamentos, combinando-os com a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), como parte da nova política operacional do banco de fomento.

As mudanças, que valem a partir de 1º de janeiro, ocorrem no momento em que o BNDES se prepara para ter menos acesso a recursos subsidiados do Tesouro Nacional, que injetou centenas de bilhões no banco de fomento via emissão de dívida pública nos últimos anos.

"O objetivo do banco é oferecer as melhores condições possíveis de taxa, prazo e nível de participação para setores considerados prioritários. Ao mesmo tempo, o BNDES está ampliando o uso de indexadores de mercado em seus financiamentos e abrindo mais espaço para que outras fontes possam atuar também no financiamento de longo prazo", informou a instituição em comunicado à imprensa.

Além disso, as micro, pequenas e médias empresas, independentemente do setor, continuarão sendo prioridade, com financiamentos indexados à TJLP e com apoio do BNDES com uma condição única: 100 por cento de TJLP para financiar até 70 por cento dos planos de investimentos.

"Com isso, o banco poderá manter o suporte firme ao conjunto das empresas brasileiras, sustentando e ampliando a realização de investimentos, ao mesmo tempo em que se mantém alinhado às diretrizes do governo de racionalizar a utilização de recursos", segundo o banco.

Acompanhe tudo sobre:BNDESFinanciamento de grandes empresasfinanciamentos-para-pequenas-empresasJuros

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética