Economia

BM avalia emprestar US$ 4 bi à Argentina para investimentos

O vice-presidente do banco afirmou nesta sexta-feira que o organismo tem conversado com o governo da Argentina sobre dar um crédito de até US$ 4 bilhões


	Banco Mundial: segundo dirigente, banco está interessado na Argentina em apoiar programas de proteção social e projetos de obras de infraestrutura
 (Win McNamee/Getty Images)

Banco Mundial: segundo dirigente, banco está interessado na Argentina em apoiar programas de proteção social e projetos de obras de infraestrutura (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 15h42.

Buenos Aires - O vice-presidente do Banco Mundial (BM) para a América Latina e o Caribe, o mexicano Jorge Familiar, afirmou nesta sexta-feira que o organismo tem conversado com o governo da Argentina sobre dar um crédito de até US$ 4 bilhões (R$ 14,4 bilhões) nos próximos dois anos.

"No BM estamos muito impressionados com a capacidade dos argentinos de enfrentar os desafios. É um prazer para nós aprofundar ainda mais a relação que temos com a Argentina", disse Familiar durante um evento junto do presidente da Argentina, Mauricio Macri, na província de Chaco, no norte do país.

Familiar disse que o BM está interessado na Argentina em apoiar programas de proteção social e projetos de obras de infraestrutura que gerem empregos.

"Estamos trabalhando sobre um muito ambicioso programa para os próximos dois anos. Temos já uma pasta de projetos, onde temos recursos de US$ 2,8 bilhões, que estão pendentes de liberação", afirmou o representante do Banco Mundial.

"Mas além disto, para os próximos dois anos, estamos colocando um programa de investimentos, para cada ano, de entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2 bilhões. Estamos falando de US$ 4 bilhões adicionais aos US$ 2,80 bilhões que já temos", acrescentou.

Segundo Familiar, isto "é só um reflexo da impressão que o BM tem dos esforços da Argentina para se reinserir no mundo".

No evento em Chaco, Macri anunciou uma ampliação das ajudas dadas através do programa de atribução universal por filho e das obras de infraestrutura para a região norte da Argentina, que serão financiadas com recursos do BM.

"Vamos trabalhar lado a lado com o Banco Mundial porque começamos a gerar confiança no mundo. E essa é a maneira de crescer. Vamos trabalhar juntos para que as assimetrias se tornem uma lembrança ruim no passado", acrescentou o presidente da Argentina. 

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