Economia

Blecaute nos EUA puxa ações de empresas de energia alternativa

O blecaute que atingiu ontem 14 cidades nos Estados Unidos e Canadá teve um efeito colateral. Puxou para cima ações de empresas de energia alternativa na Nasdaq, a bolsa de valores norte-americana de tecnologia e energia. Houve uma valorização entre 12% e 30% dos papéis de empresas como a Proton Energy, que lida com hidrogênio, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h25.

O blecaute que atingiu ontem 14 cidades nos Estados Unidos e Canadá teve um efeito colateral. Puxou para cima ações de empresas de energia alternativa na Nasdaq, a bolsa de valores norte-americana de tecnologia e energia. Houve uma valorização entre 12% e 30% dos papéis de empresas como a Proton Energy, que lida com hidrogênio, e da Active Power, de geradores de emergência.

Segundo o especialista em setor energético da Consultoria Tendências, Armando Franco, os Estados Unidos têm uma rede energética com muito transporte, ou seja, os centros de produção são distantes dos consumidores. Também há muita dependência de energias poluentes, como termoelétricas movidas a combustíveis fósseis e usinas nucleares. "Não creio que as energias alternativas mudem esse panorama no curto prazo, mas elas podem ser uma opção para a região de Nova Iorque, que depende da energia hidrelétrica do Canad", afirmou à Agência Brasil.

O blecaute

A energia elétrica está sendo restabelecida de maneira gradual em partes de Nova York e em outras cidades do leste dos Estados Unidos e no sul do Canadá. A restauração total da energia deverá acontecer em dois dias, de acordo com fontes oficiais americanas.

O blecaute que atingiu os dois países na quinta-feira (14/8) afetou cerca de 50 milhões de pessoas e sua causa está sendo investigada pelo governo. Algumas possibilidades já foram levantadas pelas agências internacionais de notícias, como um incêndio e uma sobrecarga do sistema. A possibilidade de uma ação terrorista foi descartada pela Casa Branca.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros