Economia

Bird prevê crescimento de 4,4% para Brasil em 2011

O índice ficou abaixo da média de 4,5% da América Latina

Segundo o Bird, os países emergentes deixaram a crise para trás, mas ainda têm desafio de controlar a inflação e os desequilíbrios econômicos (Stock.xchng)

Segundo o Bird, os países emergentes deixaram a crise para trás, mas ainda têm desafio de controlar a inflação e os desequilíbrios econômicos (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 09h53.

Washington - O Brasil crescerá 4,4% em 2011, abaixo da média de 4,5% para a América Latina, revela o Banco Mundial em uma atualização de suas previsões publicada nesta terça-feira.

Segundo o Bird, Brasil crescerá 4,4%, Argentina, 4,7%, Chile, 5,8%, Colômbia, 4,4%, México, 3,6%, Peru, 5,5%, Uruguai, 4,6%, e Venezuela, 0,9%.

O crescimento moderado para o conjunto da América Latina em relação ao 6% registrado em 2010 é "uma taxa congruente com o potencial econômico subjacente", explica o relatório de perspectivas mundiais do Bird.

Na previsão anterior, publicada em abril, o Bird apontava um crescimento de entre 4% e 5% para a América Latina.

"A medida em que os formuladores de políticas da região começarem a endurecer a política monetária e elevar as taxas de juros, muitas moedas continuarão experimentando valorização, o que afetará negativamente a competitividade externa".

No mesmo relatório, o Bird destaca que os países emergentes deixaram a crise para trás, mas adverte que estas economias têm pela frente o desafio de controlar a inflação e os desequilíbrios econômicos.

De acordo com o Banco Mundial, o crescimento do mundo emergente passará de 7,3% em 2010 a "aproximadamente 6,3% ao ano durante o período 2011-2013".

Mas para os países ricos, o crescimento será de apenas 2,2% em 2011, subindo a 2,7% em 2012 e recuando levemente para 2,6% em 2013, prevê o Bird.

O relatório destaca ainda que o comportamento econômico dos países em desenvolvimento é sólido, mas "muitas economias estão operando acima de sua capacidade e correm o risco de superaquecimento, especialmente na América Latina e na Ásia".

"A política monetária está respondendo, mas podem ser necessárias políticas fiscais e de câmbio para um maior controle da inflação", destaca o relatório.

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