Economia

Bird empresta US$ 461 milhões para Minas Gerais

Washington - O Banco Mundial (Bird) anunciou nesta terça-feira um crédito de 461 milhões de dólares para Minas Gerais, que permitirá que o estado modernize o setor público, para oferecer melhores serviços. Esta é a segunda parte de um projeto aprovado em 2008, de 976 milhões de dólares, e que busca melhorar, entre outras coisas, […]

O senegalês Makhtar Diop, diretor regional para o Brasil do Banco Mundial (.)

O senegalês Makhtar Diop, diretor regional para o Brasil do Banco Mundial (.)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2010 às 08h41.

Washington - O Banco Mundial (Bird) anunciou nesta terça-feira um crédito de 461 milhões de dólares para Minas Gerais, que permitirá que o estado modernize o setor público, para oferecer melhores serviços.

Esta é a segunda parte de um projeto aprovado em 2008, de 976 milhões de dólares, e que busca melhorar, entre outras coisas, a qualidade da educação, as estradas e diminuir a mortalidade infantil, destacou o comunicado.

A Aliança para o desenvolvimento de Minas Gerais é baseada em resultados, ou seja, os orçamentos são aprovados de acordo com o cumprimento de metas estabelecidas, nas quais ocorre uma supervisão intensiva, explicou o Bird.

"O amplo consenso em torno da responsabilidade fiscal é uma das conquistas mais importantes do Brasil. Minas Gerais teve um papel importante nisto, e está na vanguarda no que diz respeito ao desafio de melhorar a qualidade do gasto público", disse o diretor do Bird para o Brasil, Makhtar Diop.

Desde sua implementação, o plano permitiu manter por cinco anos o superávit fiscal do estado, aumentar o investimento público de 7% em 2004 para 13% em 2008, melhorar a leitura em alunos do ensino fundamental e ampliar a cobertura de programas de saúde familiar.

O sucesso do programa está sendo estudado por outros países latino-americanos, que buscam melhorar a eficiência para oferecer serviços, afirmou o Bird.

Desde 1952, o Bird concedeu à Minas Gerais mais de 4,3 bilhões de dólares, lembra o comunicado.

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