Economia

Bernardo vê economia em 2010 com otimismo

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, traçou hoje uma perspectiva positiva para a economia brasileira em 2010. "Devemos ter um ano com safra (de grãos) recorde e a indústria com recuperação muito rápida. Estamos otimistas com 2010. Acho que vamos ter um ano diferente", disse Bernardo, em entrevista ao Programa "Bom Dia Ministro", da NBR […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, traçou hoje uma perspectiva positiva para a economia brasileira em 2010. "Devemos ter um ano com safra (de grãos) recorde e a indústria com recuperação muito rápida. Estamos otimistas com 2010. Acho que vamos ter um ano diferente", disse Bernardo, em entrevista ao Programa "Bom Dia Ministro", da NBR TV, na manhã de hoje.

O ministro afirmou, porém, que o governo tem evitado adotar medidas específicas para determinados Estados. Ele foi questionado sobre um possível auxílio para o setor industrial do Rio Grande do Sul. "Procuramos fazer (medidas) para o País inteiro. Sabemos que o Rio Grande do Sul é um polo calçadista e moveleiro importante e tomamos medidas como a de taxar o calçado que vem da China, com o objetivo de proteger essa indústria", salientou. A medida foi adotada, segundo ele, porque o governo se convenceu de que há práticas comerciais no exterior que não são as melhores em termos de competitividade. "Por enquanto, a taxação está mantida.

O ministro evitou antecipar informações a respeito do pacote que o governo prepara para incentivar as exportações. Segundo ele, ainda não há previsão de lançamento desse conjunto de benefícios. "São medidas estudadas com o objetivo de aumentar nossa exportação", limitou-se a dizer. Paulo Bernardo ressaltou que as exportações brasileiras caíram porque o mundo entrou em crise e ainda não conseguiu se recuperar dos efeitos dessa turbulência. "Isso diminuiu as compras desses países, mas é difícil antecipar medidas que ainda estão em estudo.

Paulo Bernardo também considerou "adequada" a possibilidade de o Congresso adiar a votação das Propostas de Emendas Constitucionais (PEC) para depois das eleições. "Acho isso mais adequado, pois tem várias PECs tramitando com custos altíssimos e outras com custos ainda não calculados", argumentou. "Aumentar custo para governo ou iniciativa privada não parece boa prática" continuou.
 

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